quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ditadoras de moda # 1

É, parece mesmo que Audrey Hepburn não morreu naquele lúgubre 20 de janeiro de 1993. A atriz belga é o tipo de personalidade que marca a História por vários ângulos, assim como aconteceu com Lady Di, Marilyn Monroe e Eva Perón (com o perdão do emparelhamento de figuras tão distintas entre si, mas tão importantes para o mundo). De uma forma ou de outra, ela sempre é lembrada, tanto como ícone fashion ou atriz de raro talento. E não foi diferente com nossa equipe.
Mas como seguimos o lema ‘antes tarde do que mais tarde’, resolvemos prestar nossa homenagem, ainda que atrasada. O que é um dia, afinal de contas, em relação à influência que Audrey traz até hoje na moda mundial. Na TV, por exemplo. Blair Waldorf, do seriado teen Gossip Girl, tem o figurino altamente inspirado na antecessora. Paris Hilton, veja só,  também já se vestiu de Audrey para um ensaio fotográfico – assim como Lily Allen, Emma Roberts, Sophia Abraão, só para citar algumas poucas. Isso sem falar em personagens que seguem o estilo da musa, como a moça do filme que Lena (Penélope Cruz) faz em Abraços Partidos. Cabelo, maquiagem e figurino: Audrey da cabeça aos pés.




Audrey nasceu em 1929, em Bruxelas. Filha de nobres – seu pai era um rico banqueiro inglês e sua mãe, uma duquesa holandesa – ela começou a fazer aulas de ballet ainda pequena. Mudou-se para Londres com a mãe quando seus pais se divorciaram e, durante uma temporada de férias na cidade de Anrhem, na Holanda, o exército nazista ocupou a cidade e Audrey pode experimentar os horrores da guerra. Ela sofreu com depressão e subnutrição. Quando conseguiu, voltou para Londres onde continuou os estudos de dança e passou a trabalhar como modelo.
Daí para frente, sua carreira no mainstream da arte e da moda estava armada – embora ela nunca tenha se assumido como referência fashion e já tenha afirmado que era muito fácil uma mulher comum ser como ela: bastava “mudar um pouco seu penteado, comprar óculos de sol grandes e usar vestidinhos sem manga”. Ao todo, foram 31 filmes de 1948 até 1989. O primeiro que fez nos Estados Unidos, A Princesa e o Plebeu, lhe rendeu  o Oscar de Melhor Atriz. E logo ela estava encantando a América com seu charme em Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s) – o coque altíssimo, a piteira e os tubinhos longos pretos foram amplamente copiados pelas fãs.
Além de chique, elegante, simpática e talentosa, Audrey também quis deixar uma marca humanitária em sua biografia. Assim, desde 1988 até o ano de sua morte (ela teve câncer de apêndice), Audrey trabalhou como embaixadora especial da Unicef ajudando crianças na América Latina e na África. Para encerrar, foi eleita uma das cem maiores estrelas de cinema de todos os tempos pela Empire Magazine, em 1997. Portanto, dá para entender por que Audrey é lembrada em qualquer ocasião que apresente as mulheres mais marcantes da história: é simplesmente impossível viver sem ela. Um brinde à eterna bonequinha de luxo.



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